No dia 12 de outubro de 2019, Mackenzie Dern sofreu sua primeira derrota no MMA, apenas quatro meses após dar à luz sua filha, Moa. O revés veio diante da também brasileira Amanda Ribas. Agora, às vésperas de reencontrar sua algoz no octógono, na luta principal do UFC Vegas 101, neste sábado (11), Dern acredita que sua evolução será decisiva para vingar a derrota de cinco anos atrás.
Durante o media day do UFC Vegas 101, realizado na última quarta-feira (8), a faixa-preta de jiu-jitsu destacou seu progresso técnico e a experiência adquirida ao longo dos últimos anos como pontos-chave para a revanche. Ocupando atualmente a sexta posição no ranking peso-palha (52 kg), Mackenzie se considera uma lutadora completamente diferente daquela que enfrentou Amanda Ribas em 2019.
“Eu sinto que era uma pessoa muito diferente naquela época. Nem parecia eu mesma. Meus overhands de direita ainda estão aqui, meu coração ainda está aqui, mas sinto que evoluí muito. Foram três rounds naquela luta, mas hoje estamos em fases totalmente distintas das nossas carreiras. Melhorei na trocação, no wrestling, nas quedas e acumulei muito mais experiência. Enfrentei Jéssica (Bate-Estaca), Amanda Lemos e outras lutadoras que batem mais pesado que a Amanda. Tenho outra confiança agora, cinco anos depois”, declarou Dern.
Reflexão e arrependimento
Apesar de ver as dificuldades como parte do seu crescimento, Mackenzie admitiu que se arrependeu de ter aceitado a luta contra Ribas tão pouco tempo após o nascimento de sua filha. Ainda assim, ela valoriza as lições aprendidas e os resultados obtidos posteriormente, incluindo uma sequência de quatro vitórias consecutivas.
“Um pouco, sim (arrependimento). Acho que teria derrotas em minha carreira de qualquer forma. Estou feliz com onde cheguei, mas se pudesse voltar no tempo, talvez tivesse esperado mais antes de retornar ao octógono depois da gravidez”, afirmou a lutadora.
Relevância para a categoria
A revanche entre Mackenzie Dern e Amanda Ribas não é apenas uma atração principal do primeiro evento do UFC em 2025, mas também uma luta crucial para a divisão peso-palha. Ambas estão no top 10 e buscam uma oportunidade de se aproximar do topo do ranking. A vencedora deste sábado pode ficar a um passo de disputar o cinturão da categoria mais leve do UFC feminino.